Mais uma vez a Educação Brasileira de vê diante um aspecto polêmico: a discussão de gênero e sexualidade que vinha avançando nas escolas por orientação de Planos de Ensino distintos,passou a ser inserida em uma recém-criada área : a do ensino religioso. A indicação é que a partir do 9º ano (15 anos) jovens deverão discutir o tema segundo “diferentes tradições religiosas e filosofias de vida”. Sendo a lei aprovada as praticas de políticas pedagógicas serão orientadas por critérios de ordem nacional, suspendendo as prerrogativas assumidas pelas planos específicos de cada cidade e estado. ” Após a aprovação do Conselho Nacional de Educação – ao menos 60% da pedagogia nas escolas deverão seguir a orientação nacional. Aproximadamente 50 milhões de estudantes serão afetados.
Para nos pesquisadores e estudantes de todo o país que atuam no campo dos estudos de gênero vemos essa medida como um grande retrocesso na luta pelos direitos e acesso á cidadania.O Juízo de valor tornou-se preponderante diante da razão.