A revista NORUS – Novos Rumos Sociológicos lança o seu v. 7, n. 11 (2019) com um especial Dossiê: Feminismos na América Latina: Movimentos Sociais, Estado e Partidos
https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/NORUS/issue/view/859/showToc
Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG
Uma pesquisa do Portal Papo de Homens reuniu mais de 20 mil pessoas abordando um dos temas mais polêmicos de nossa sociedade: a exacerbação da masculinidade que agride, impõe-se pela força e fala unica e mata.
O Documentário ” O Silêncio dos Homens'” evidencia como a atual formação dos jovens precisa ser repensada para que possam assumir relações outras: mais afetivas e atenta a existência de diferenças entre as pessoas.
A masculinidade toxica é o resultado de uma formação repleta de mitos sobre o que significa ser homem?
A socióloga australiana Raewyn CONNELL é uma referencia,( a partir dos anos 80) nos estudos da masculinidade, em torno do conceito da “masculinidade hegemônica” Sua primeira formulação teórica foi em um artigo de 1985 (CARRIGAN; CONNELL; LEE, Towards oesse conceito (Masculinities, 1995/2005. Retoma a conceituação em Masculinities, 1995/2005; Hegemonic Masculinity: Rethinking the Concept, 2005 – Masculinidades, 1995/2005; Em 2005, Connell, repensa o conceito relacionando com os novos temas como a saúde, a sexualidade, a colonialidade (“Southern Theory” – Teoria do Sul, de 2007) e a globalização (“Gender: in world perspective” – Gênero: uma perspectiva global, de 2009).
Sua contribuição é relevante para ” analisar os processos de hierarquização, normatização e marginalização das masculinidades, impostas para algumas categorias de homens, através de um trabalho sobre eles mesmos e sobre os outros, sua dominação às mulheres, mas também à outras categorias de homens”.
“Masculinidades, Colonialidade e Neoliberalismo”. Entrevista com Raewyn Connel.
Em 2016, a filosofa e pesquisadora Carolina Araújo do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais / UFRJ realizou pesquisa e demonstrou que a “presença feminina nos cursos de pós graduação em Filosofia do país era de 27% entre os discentes e 21% entre docentes”( Pesquisa/FAPESP, agosto/2019, pg. 89.) .
A pergunta se coloca: por que são poucas as mulheres que faz a opção pela Graduação em Filosofia, ou prosseguem sua formação na Pós Graduação? A resposta é imediata: a filosofia é uma carreira eminentemente acadêmica e os padrões de acesso e sucesso profissional são desanimadores. Hoje da FFLCH/USP os professores na ativa são de 33 homens e 2 mulheres.
Há o reconhecimento que os homens tem o dobro de oportunidades de alcançar o topo da carreira profissional. “A área é preferencialmente masculina em uma cultura machista”, ressalta Carolina Araujo .https://revistapesquisa.fapesp.br/2019/08/07/pensadoras-ocultas/
Síntese de uma Pesquisa nacional inédita que nos revela a percepção e conhecimento da sociedade sobre o tráfico de mulhere. O Projeto foi aprovado por emenda parlamentar de 2014, de Luiza Erundina de Sousa, deputada federal/SP e viabilizada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, do Ministério da Justiça. Recebeu apoio da Fundação Ford e PWAG (Suíça).
A parceria nacional, como nos anos anteriores em que a entidade levou a cabo, Brasil afora, seminários e painéis sobre o tema, continua a ser com a Rede Mulher de Educação, União de Mulheres de São Paulo, Geledés Instituto da Mulher Negra e Elas por Elas Vozes e Ações das Mulheres.Publicação organizada por Vera Vieira e Clara Charf e síntese sobre o tama Trafego de Mulheres, de uma pesquisa .
Livro disponibilizado em PDF;
Pesquisa nacional inédita revela percepção e conhecimento da sociedade sobre o tráfico de mulheres
http://www.mulherespaz.org.br/wp-content/uploads/LIVRO-COMPLETO.pdf
ORIENTAÇÕES SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO: CONCEITOS E TERMOS
Uma relevante publicação ( 2012) da psicologa Jaqueline Gomes de Jesus,formada pela UNB e ativista que aborda os avanços da visibilidade e dos direitos trans sem deixar de evidenciar os desafios ainda enfrentados por essa população na realidade brasileira.
Trata-se de um GUIA conceitual para a compreensão : Transgener(al)idades ; Gênero e Orientação Sexual: um esclarecimento;
Pessoas transexuais;As travestis ;.;Drag queen/king, transformista.A coragem de ser quem se é.
Também se preocupa de oferecer subsídios para a compreensão de:Símbolos ;Datas Estratégicas ;Termos inclusivos com um Glossário de termos .
A síntese do seu pensamento se coloca: Pare de, sem perceber, misturar pronomes e usar termos preconceituosos
e ajude milhares de pessoas a viver em uma vida sem violência!
Pessoas negras ou pardas têm no Brasil 2,7 maiores chances de serem assassinadas do que os não negros. .
“De acordo com o Atlas, foram registrados 65.602 homicídios em 2017, sendo 35.783 jovens, a maioria negros, pobres e da periferia. Essa “política de genocídio corresponde a uma estratégia que tem se apresentado nas estatísticas de desemprego, de redução de investimentos em educação, saúde, moradia, e com a explosão da violência nos grandes centros urbanos”, .https://groups.google.com/forum/?utm_medium=email&utm_source=footer#!msg/legh/xFcfA_q1yn0/De0hUSLVCgAJ
Reuniu-se na Universidade Federal do Recife, no período de 15 -19/07/2019 , historiadoras/es para o evento – 30º Simpósio Nacional de Historia / ANPUH que nesse ano alcançou numero expressivo de trabalhos inscritos de todo o pais
Com a temática “Historia e o Futuro da Educação no Brasil“, tivemos a oportunidade de conhecer pesquisas inéditas com distintas abordagens e perspectivas analíticas..
O GT Estudos de Gênero ANPUH Nacional( 2001 – 2019), em seus 18 anos de criação, participou das varias atividades entre as Mesas de Debates , como os Diálogos Contemporâneos que introduziu questões relevantes :
Publicação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Política – Universidade de Lisboa.
Organizadoras:
Anália Torres,Soraia Dália Costa e Maria João Cunha, com as comunicações apresentadas no I Congresso Internacional promovido pelo CIEG, Centro Interdisciplinar de Estudos de Género, do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa).
Nesse evento promovido pelo CIEG, o único centro de investigação científica totalmente dedicado aos estudos de Género em Portugal e que obteve a classificação de Excelente atribuída no âmbito de uma avaliação internacional promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
Participam da publicação pesquisadoras /es de varias universidades e contextos internacionais — Estados Unidos da América, Brasil, Turquia, Espanha, Reino Unido, Itália, Índia, Austrália, França, entre outros contribuindo para o debate no âmbito dos estudos de género, feministas e sobre as mulheres, aprofundando questões teóricas e conceituais para esse campo de estudos numa perspetiva inter e multidisciplinar.
No eBook distribuíram-se os 28 textos por 10 temas que constituem desdobramentos das linhas de investigação do CIEG.
http://cieg.iscsp.ulisboa.pt/images/eBook/eBook_estudos_de_genero_diversidade_de_olhares_num_mundo_global.pdf