Tecnologias baseadas em big data estão reforçando estereótipos de gênero, de classe e de raça. Um estudo da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, analisou dados de dois bancos de imagens e concluiu que os algoritmos muitas vezes agravam a discriminação por causa de vieses implícitos nos dados.
Na luta pela igualdade de Gênero, a lei nem sempre está dos lado das Mulheres !
De acordo com o Relatório do Banco Mundial , mesmo em países ricos, ( inclui-se os Estados Unidos) a situação ainda carece de lutas e e elaboração de leis coibidoras de violência contra as mulheres.
“.O Relatório “Mulheres, empresas e a lei de 2019” , utilizou vários indicadores para avaliar o progresso das mulheres na obtenção de direitos legais, acesso a empregos e proteção contra a violência, incluindo assédio sexual, em 181 países
Apenas em países, na Europa, como a – Bélgica, Dinamarca, França, Letônia, Luxemburgo e Suécia – alcançaram a pontuação de 100, indicando que as mulheres estão em igualdade de condições com os homens durante seus anos de trabalho.
Os países que tiveram o pior desempenho em direitos das mulheres, e ficaram entre 25 e 50, incluí-se a Síria, Catar, Irã, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. Em 2018, o governo saudita permitiu que as tivessem o direito de dirigir, mas ainda precisam ser acompanhadas por um homem se deixarem a casa.
O Oriente Médio e o Norte da África desenvolveram politicas de melhorias com a adoção de leis de violência doméstica. E no sul da Ásia, Afeganistão, Bangladesh, Índia, Maldivas, Nepal e Paquistão introduziram leis sobre assédio sexual no local de trabalho.
Pesquisas do Fundo Monetário Internacional, apontou que a economia global melhoraria se as mulheres ocupassem posições de liderança. Quando isso acontece , por exemplo, o número de empréstimos inadimplentes encolhe, presumivelmente porque as mulheres tendem a assumir menos riscos e a pensar mais a longo prazo.
A ONU Mulheres, que defende a igualdade de gênero, observou que muitos países pararam de introduzir leis ou regulamentações que pudessem ajudar as mulheres a encontrar empregos ou iniciar um negócio, formas cruciais de alcançar sua independência financeira e segurança. Por que?
https://mail.uol.com.br/?xc=ee4d2fe60630ea68d1e1a074ca20963c#/webmail/0//INBOX/page:1/MTY3OTM4
Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero inicia Grupo de Estudos 1º semestre 2019.
Manual orientando sobre a Diversidade – 2018 Diretoria de Promoção de Direitos LGBT
Um material bem organizado didaticamente pela Diretoria de Promoção de Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais ligada a Secretaria Nacional de Cidadania visando indicar leituras simples e cotidianas para exemplificar os temas, que diz respeito a conceitos básicos, questão de saúde e , principalmente questões de gênero acompanhado de uma reflexão mais aprofundada sobre como tratar pessoas LGBT.
A proposta se coloca diante dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, acordada pela Assembleia Geral das Nações Unidas/ONU em 1948, os 49 anos das manifestações violentas e espontâneas de membros da comunidade LGBT conhecida pela Rebelião Stone Wall contra polícia de Nova York ocorrida em 28 de junho de 1969, e os 31 anos da Constituição Brasileira de 1988,
Dentre as questões apresentadas uma delas se confirma: A Homossexualidade não é doença!!!
“A homossexualidade foi retirada da relação de doenças pelo Conselho Federal de medicina, em 1985, e o Conselho Federal
de Psicologia, por sua vez, determinou, em 1999, que nenhum profissional pode exercer “ação que favoreça a patologização de
comportamentos ou prática homoeróticas””.
SUMARIO
INTRODUÇÃO
8. LEGALIDADE E DISCRIMINAÇÃO
9. SEXUALIDADE
10. GÊNERO
12. O QUE É IDENTIDADE DE GÊNERO
13. ORIENTAÇÃO SEXUAL
19. CAMPANHA DEIXE SEU PRECONCEITO DE LADO, RESPEITE AS DIFERENÇAS
21. DICAS DE COMO TRATAR BEM
25. UMA POLITICA TRANSVERSAL COM MINISTÉRIO DA SAÚDE
26. CONHECENDO A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT
27. PROCESSO TRANSEXUALIZADOR NO SUS
29. NOME SOCIAL
37. NORMATIVAS QUE ABORDAM TRAVESTIS E TRANSEXUAIS
40. NORMATINAS NA ÀERA DA SAÚDE
41. PUBLICAÇÕES E OUTROS MATERIAIS SOBRE SAÚDE DAS PESSOAS TRANS PRODUZIDOS PELO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
42. UM CONVITE A AÇÃO
Cartilha “ PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS DE PESSOAS LGBT NO MUNDO DO TRABALHO
– Construindo a igualdade de oportunidades no mundo do trabalho: Combatendo a
homo-lesbo-transfobia” da OIT / UNaids / PNUD.
50. CONHECENDO ALANA
58. CONHECENDO RONALDO
66. CONHECENDO MEIRE
73. CONHECENDO CARLOS
82. FAZENDO ACONTECER
O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero /LIEG – UNESP retomará as atividades
O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG , da UNESP, campus de Marília retomará suas atividades com o Grupo de Estudos com leituras de artigos selecionados e debates no dia 9/04 a partir das 14:00 .Outras ações serão desenvolvidas como Workshop e cinema.
Local : UNESP/ Campus2 , situada na Vicente Ferreira em Marília. Logo divulgaremos o Cronograma para o 1º Semestre /2019.
As Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes durante os Trotes!!!
Trotes violentos praticados pelas Fraternidades nas Universidades americanas provocam mortes !!!
São a associações, grupos existentes desde o sec. XIX,( formados por estudantes brancos e heteros) possuem , ainda hoje normas e praticas de ingresso para os estudantes calouros com exigências e o cumprimento de ” ritos de passagem” ( Veja a matéria “Universitário de Harvard relata quais códigos de aceitação (e rejeição) regem as associações estudantis nos Estados Unidos” – https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1410200727.htm ) .
, “Elas ainda são constituídas por pessoas que moram juntas e criam regras, organizam festas, guardam rituais secretos -e bebem muito. São supervisionadas por grupos de formados que fazem questão de manter vínculos com a universidade em que estudaram” Para os calouros exigem provas de virilidade masculina., As minoria sociais em épocas pretéritas ( os negros e indígenas) eram excluídos do Ensino Superior. Atualmente com a ampliação dos direitos de cidadania à todxs vemos a sua presença no meio acadêmico, embora a feminina nesses grupos ainda é negada .
No dia 23/02/2019, o estudante Marlon Jackson morreu devido a colisão com um carro em Smyrna/Delaware, apos ficar horas sem dormir em cumprimento a privação de sono, durante um trote, executando as ” missões” a serem cumpridas e delegadas pela Fraternidade KAPPA ALKPHA PSI. São varias as denuncias de mortes provocadas por essa atividades ” proibidas” mas que permanecem no espaço das Academias. Fotografias e trabalhos de profissionais registraram vários desse momentos , sem que as Universidades tomam medidas legais suficientes, , uma vez que elas elas não querem ” prejudicar ” e perder uma fonte de renda ( subvenções de ex- alunos das fraternidades).
Enfrentar esse tipo de comportamento e mudar a mentalidade existente exige que seus membros aceitem abandonar os ” trotes” e colaborem para outras maneiras e ações Em 2010, mais de 49 estudantes morreram em trotes violentos . Fonte: Kank Nuwer,
LIvro: The American Fraternity: An Illustrated Rital Manual do fotografo Andrew Moisey na University Cornell.
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2019/03/mortes-em-trotes-poem-em-xeque-fraternidades-nos-eua.shtml .
XIV Semana da Mulher : Direitos Humanos. LGBT, Educação para a Igualdade de Gênero
Trata-se de um evento de natureza acadêmico-científico, multidisciplinar com objetivo apresentar e debater estudos sobre a temática da mulher e das relações sociais de gênero visando como público:estudantes dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia e Ciências-UNESP/Campus de Marília, de outras Instituições de Ensino Superior, professores(as) de todos os níveis de ensino e comunidade em geral. Conta com o apoio de varias instituições como do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero – LIEG/UNESP
Sera Realizada no período de : 09/04/2019 a 11/04/2019 na FFC/UNESP , campus de Marília
Local: FFC-UNESP-Marília
Coordenação: Profª. Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo
Promoção: Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília
Procurando entender a violência no caso de Suzano : o mito da Virilidade como armadilha para os dois sexos!!!
Reconhecemos que o movimento hastag # Me Too provocou uma mudança significativa ao colocar um novo paradigma na relação entre os sexos. Enfrentar os estereótipos sejam femininos e masculinos é uma tarefa que se coloca com urgência mesmo diante dos sérios desafios que o contexto conservador se empenha em manter como o modelo da família patriarcal e das relações sexuais. A emancipação feminina , cada vez mais atuante e difusa veio perturbar o mundo do trabalho e principalmente o espaço politico. Vivemos um paradoxo onde a força ( a virilidade ) perdeu o valor, embora a violência é perpetuada e valorizada.
O caso da violência ( massacre) praticado por dois ex-alunos da escola de Ensino Fundamental e Media, Suzano em São Paulo( 13/03/2019) evidencia a exacerbação de uma virilidade como performance de uma masculinidade que ser quer alcançar, o estereotipo de heroísmo e de poder exacerbado que é constantemente resignificado , incentivado. Os jogos, GTAs são um exemplo de como crianças e jovens são estimulados para esse desempenho. Lamentamos o trágico incidente e insistimos que uma educação de qualidade passa pelo entendimento das relações de Gênero que permeia todos os espaços da vida social e que no momento assume um caráter politico , apesar das resistências dos governos e de partidos políticos conservadores. .
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Guilherme Taucci faz pose igual à do personagem Tate, da série ‘American Horror Story’, que é uma referência aos atiradores de Columbine (Facebook/Reprodução/FX Networks/Divulgação)
Mulheres sofrem assedio !!! Enfrentando a violência em espaços de trabalho e estudantil.
São inúmeros as denuncias de casos de assedio à mulheres em ambiente de trabalho e universitário. Os casos estão vindo à toma com a conscientização e resistências que vem gerando a organização de coletivos em redes midiáticas.
Segundo reportagem da Carta Capital ” em março do ano passado, mais de 50 repórteres esportivas lançaram o manifesto e a campanha #DeixaElaTrabalhar, ” diante do assédio sofrido por jornalistas ao fazerem a cobertura esportiva . A criação dessas redes de apoio e denuncia vem aumentando como #JornalistasContraOAssédio.
O movimento hastag #MeToo – ganhou densidade e espalhou-se em varias mídias sociais como o Twiter e Facebook , em 2017 diante das alegações de assedio sexual contra o produtor de Hollywood contra as mulheres na indústria de cinema.
Esse tipo de rede demonstrou que possui força ao enfrentar a violência sexual ( assedio, agressão, estupro e as formas sutis de poder) e apoiar as(os) sobreviventes que passaram a compartilhar suas experiências e fortalecer as agencias com suas demandas. Nos EUA e também no Reino Unido o movimento #MeToo introduziu a questão de má conduta sexual nos espaços de Ensino Superior e vem mobilizando pessoas em outros países inclusive o Brasil.A questão levou um estudante ( 24/10/2017-RAYA SARKAR) da Universidade da Califórnia a criar uma lista de Assediadores Sexuais na Academia- a LoSHA, com nomes de professores indianos nas Ciências Sociais e Humanas que em poucas horas ganhou uma dimensão provocando desafios éticos e intelectuais nesse percurso.
As respostas das feministas ao sexo e poder nas Universidades em varias parte do globo, repercutiram de tal maneira que estão obrigando as instituições a conter os abusos e criar estrategias institucionais de combater qualquer forma de violência sexual seja existentes nas relações verticais ( professor /aluna(o) como as horizontais ( violência intimas entre pares).
O LIEG, Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero da UNESP, campus de Marília estamos com uma pesquisa de campo sobre o tema em três campi visando a produção intelectual de saberes e de vozes que foram subalternizadas pelo silêncio estrutural de uma sociedade patriarcal ( RIBEIRO, Djamila. 2017, p. 63). Nossa proposta e criar estrategia de superação em parceria com a Ouvidoria /UNESP.
No mês das mulheres, historiadora lança livro sobre conflitos da viuvez. Anos 60 – 80.
Qual imagem vem à cabeça quando se fala de uma mulher viúva? Foi com este e diversos outros questionamentos que a historiadora Lidia Possas passou a conviver com a morte do marido, em 2006. O livro “O Enigma das Viúvas” que será lançado no mês das mulheres, em Bauru, despontou desta experiência pessoal e alcançou a vivência de outras viúvas dos anos 60 a 80, não só no Brasil, mas na Argentina.
https://www.jcnet.com.br/Geral/2019/03/no-mes-das-mulheres-historiadora-lanca-livro-sobre-conflitos-da-viuvez.html