Reunião do Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero (LIEG) de hoje!!!

Hoje, dia 07/08, tivemos nossa primeira reunião do segundo semestre de 2018!!!

Contamos com a presença do MAJU – Núcleo de debates sobre gênero na universidade, grupo recém criado por estudantes de Relações Internacionais e Ciência da Informação da Unesp de Marília.

Tivemos também a visita de estudantes de Ciências Sociais e Pedagogia interessadas em conhecer nosso trabalho!

Discutimos ideias e atividades para o cronograma semestral que divulgaremos em breve.

 

Os impedimentos de acesso de mulheres na carreira cientifica

O acesso das mulheres no espaço acadêmico e na produção cientifica possui um processo histórico de longa duração . As lutas para se tornarem intelectuais, artistas não algo permitido para as moças consideradas “de família” e preparadas para o casamento.Somente as cortesãs  na Grécia, participavam dos “ baquetes” e as que viveram nas cidades italianas:  eram as únicas a ter acesso à educação e podiam adquirir  propriedades.

Mesmo reconhecendo os avanços a situação no mundo contemporâneo ainda é adversa. Em 2016, na USP uma pesquisa demostrou a sub representação feminina em áreas da Computação:  15% estavam na ciência de Computação, 10% no Sistema de  Informação e 6% na Engenharia . As razões para isso são  de vários níveis , no entanto observamos  que há a permanência dos papeis de gênero que interferem diretamente na situação de acesso e de inclusão das mulheres em áreas  tecnológicas e aquelas consideradas hard”.

https://economia.estadao.com.br/blogs/ecoando/mulheres-ciencia-tecnologia-inclusao/

Em Programa produzido pela FAPESP em parceria com a Folha/SP mostrou as dificuldades  de muitas mulheres para conciliar a Maternidade, Família e a Vida Cientifica. Ainda há um longo  caminho. a percorrer e lutar.

https://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2018/08/assegurar-inclusao-de-mulheres-melhora-a-qualidade-da-ciencia.shtml

 

 

 

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Os casos de estupro da USP são subestimados

A acusação de 2012 sobre a violência sexual na USP está ainda em julgamento sem uma decisão ( 2/08/2018) . O aluno de medicina acusado não foi expulso na ocasião e conseguiu graduar-se com ter o CRM para exercer a profissão.   A  ” Rede não Cala” , os coletivos estudantes como o Genis/UNESP de Botucatu, membros do DCE/USP, ativistas   se colocaram  nessa luta  com a decisão de a justiça e a USP se manisfestarem e tomarem ciência com compromisso  de combater esse tipo de violência ao  invés de corroborarem com o status quo  e de silenciarem diante dos fatos e graves casos que permanecem sem justiça. e solução.

‘Há um pacto de silêncio’: casos de estupro na USP são subestimados

 

CEPAL aprovou um Fundo Regional de Apoio aos Movimentos de Mulheres e Feministas

Na sede da CEPAL (Comisión Económica para América Latina y el Caribe de la ONU) em Santiago/ Chile, realizada  nos dias  30 e 31 de julho durante a 57° Reunião  da Mesa  na Conferencia Regional sobre “la Mujer de Latinoamérica y el Caribe,”  aprovou-se a criação de uma Fundo Apoio Econômico Regional  visando garantir a autonomia  dos movimentos  de mulheres  e feministas na luta por  igualdade de gênero . As integrantes  do movimento “Articulación Feminista Marcosur (AFM) participaram da Mesa Diretiva reforçando a inciativa assumida e conquistada .

http://www.mujeresdelsur-afm.org/content/cepal-aprob%C3%B3-fondo-regional-de-apoyo-movimientos-de-mujeres-y-feministas

Os avanços tecnológicos e o poder dos equipamentos dotados de inteligencia artificial

Vivemos  o processo da substituição de mão de obra  menos qualificada por maquinas, computadores e  robôs dotados de “competência para desenvolver tarefas cognitivas simplificadas” e de tomar algumas decisões.  No final do seculo XIX vivemos  um processo semelhante diante da  invenção das maquinas e o aparecimento de fábricas que resultou na Revolução Industrial obrigando a busca de alternativas  de produção, de mão de obra  para enfrentar a ampliação dos mercados.

Hoje, nos encontramos diante de um paradoxo, segundo o economista Paulo Feldmann, professor de Economia e Administração/USP , autor de uma publicação intitulada Robô. Ruim, com ele , pior sem ele( 1988) :  ” empregos  em diversos setores em um processo que afeta todas as classes, ” e acrescento que inclui as condições de  gênero, de raça e geração….

A Era dos robôs está chegando e como fica o emprego formal?

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/07/era-dos-robos-esta-chegando-e-vai-eliminar-milhoes-de-empregos.shtm

 

 

Mulheres radicais: arte latino-americana 1960-1985- Exposição Pinacoteca/SP de 18/08 – 19/09/2018

Com a curadoria da historiadora de arte e curadora venezuelana britânica Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta e é a primeira na história a levar ao público um significativo mapeamento das práticas artísticas experimentais realizadas por artistas latinas e a sua influência na produção internacional.

Quinze países estarão representados por cerca de 120 artistas, reunindo mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros suportes.  A apresentação na capital paulista encerra a itinerância e conta com a colaboração de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.

http://pinacoteca.org.br/programacao/radical-women-latin-american-art-1960-1985/

 

Relatório sobre Assedio Sexual das Academias de Engenharia e Medicina nos EUA : reforçam nosso empenho para o enfentamento!!

Tipos de Assedio de gênero,  condições de silenciamento das vitimas, situações que potencializam as ocorrências evidenciam as fragilidades das estrategias adotadas  para enfrenta-las e nos  leva a propor alternativas e dentre elas desenvolver politicas para proteger, “acolher” estudantes que muitas  vezes  vivem situações de retaliação. Um dos nosso objetivos no LIEG e propor pesquisas que aprofundem estudos e análises sobre os significados do assedio  e da permanência de  comportamentos misóginos resistentes no espaço acadêmico.  Ver revista PESQUISA FAPESP, Julho/2018, p. 8-10

http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/05/para-enfrentar-o-assedio-sexual-na-academia/

O Laboratório Interdisciplinar de Estudos de Gênero/LIEG- UNESP se coloca na luta contra a violência de gênero no espaço acadêmico

Acompanhando o  Relatório da  CPI dos Trotes que foi instalado em 2014, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo/ALESP que denunciou gravíssimos casos de assedio sexual e abusos de comportamento  nas universidades paulitas bem como seus desdobramentos  ,o LIEG desenvolve um  Projeto de Pesquisa que tem como objetivo analisar as praticas e denuncias  silenciadas   visando criar alternativas de enfrentamento  em parceria com as Ouvidorias  da UNESP, preferencialmente  nos  campi de Marília, Bauru e Botucatu..

O caso do aluno  de medicina da USP, acusado de estupro de uma aluna de enfermagem em 2012,  ainda está em processo de diligencia , sem uma solução plausível, embora  o caso tenha gerado o fato que é urgente. a ” universidade” rever seu código de ética  que leva as vitimas a silenciarem  e a conviver com o trauma de serem expostas à situações adversas nos tribunais. Perguntas constrangedoras , vestimentas provocativasv  e aceitação de certos elogios  e convites as colocam em situação de vexame publico .

Como enfrentar e reduzir  esse tipo de situações e comportamentos abusivos é o nosso desafio atual!

Veja a reportagem:  https://www.nexojornal.com.br/entrevista/2018/07/19/O-que-mudou-na-USP-depois-da-CPI-dos-Trotes-de-2014

Iranianas dançam na internet contra as rígidas leis de seu país.

Mulheres iranianas estão fazendo da internet um espaço de resistência contra leis e regras conservadoras de seu país, como a que proíbe que uma mulher dance em público. Vários vídeos estão sendo postados em redes sociais com mulheres dançando livremente, uma forma de protestar e também de apoiar aquelas que já sofreram perseguição ou foram presas.
Para Reihane Taravati, que já postou este tipo de vídeo e hoje é muito conhecida no Instagram, “dançar e ser feliz está na nossa cultura e no nosso sangue. Essas prisões têm que parar. Tenho esperança por essa próxima geração destemida. As pessoas vão se conectar e aprender umas com as outras mundo afora. Essa é a beleza do poder das redes sociais.”

Veja a matéria completa em: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/07/10/Por-que-mulheres-est%C3%A3o-usando-a-dan%C3%A7a-para-protestar-no-Ir%C3%A3?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Twitter#Echobox=1531263993