A leitura do livro de Lélia Gonzalez é fundamental para quem deseja se aprofundar no conhecimento e debate sobre os diversos pontos do Feminismo e sobre como tornar a luta pelo direito das mulheres mais inclusiva a cada dia.
No presente trabalho, utilizando os livros base do curso, há a apresentação da Crítica ao Feminismo Branco Hegemônico, onde a autora menciona as falas do feminismo tradicional em dar ouvidos á mulheres marginalizadas, com isso nota-se o caráter excludente e monocromático do feminismo tradicional. Para ampliarmos o pensamento e adentarmos no mundo do Feminismo Negro, a autora cita as suas características, como a valorização da cultura afro-brasileira, a visibilidade e representatividade, a desconstrução de estereótipos, entre outros.
O Feminismo Negro está sempre em constante mudança e construção, se adaptando ás novas realidades e desafios que as mulheres marginalizadas sofrem e que não é considerado no Feminismo Tradicional.
Para um maior aprofundamento no assunto e afim de dar início a uma discussão pensante para a reflexão dos participantes, as estagiárias Júlia Xavier da Silva e Ana Paula Almeida de Miranda, ambas alunas do curso de Ciências Sociais na UNESP- Faculdade de Ciências Humanas de Marília, dividiram as leituras e em parceria apresentaram uma base do assunto para dar inicio a discussão.
Portanto, o Feminismo Negro busca lutar pela autonomia das mulheres negras, pela desconstrução do racismo e pela valorização da cultura afro-brasileira, deste modo, ele busca construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Bibliografia utilizada
AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo, SP: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152 p. ISBN
978-85-98349-69-5
GALETTI, Camila; RIVETTI, Jéssica M. (Orgs.). Feminismos em Movimento. Belo Horizonte: Editora Luas, 2023. ISBN 6581177083
Julia Xavier é graduanda em Ciências Sociais, atualmente no terceiro ano e foi estagiaria da atividade de extensão do LIEG – Decolonizando saberes.